Uma das maiores instituições de ensino do Brasil, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) lançará, no próximo semestre, um mestrado profissional de economia focado em moedas digitais.
Considerado o primeiro curso dessa espécie do país, a iniciativa tem como objetivo capacitar profissionais para atuar no mercado de Startups ou até mesmo criar uma criptomoeda própria.
Em entrevista para o jornal Estadão, Ricardo Rochman, o coordenador do programa, vê o movimento como um avanço. “Temos fundamentos econômicos e financeiros dentro das cripto-finanças que valem a pena ser debatidos, pesquisados e ensinados”.
Michele Araújo, estudante de economia da FGV, atestou os benefícios de estudar os mercados não de uma perspectiva especulativa. Ela afirmou que “há um ganho conceitual de saber como funciona a aplicação prática quanto em saber como pode ser uma alternativa de investimento”.
Estudo sobre criptomoedas: Uma tendência global
No ano passado, a Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA/USP), incorporou criptomoedas à sua unidade de Derivativos. A iniciativa foi dirigida pelo professor Alan de Genaro, pesquisador do tema.
Para Alan, assuntos como as criptomoedas precisam ser abordados, mesmo que o aluno não venha a utilizar a tecnologia no futuro. “As pessoas tem de entender quais fatores são benéficos e quais não são adequados (a respeito das criptomoedas”.